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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Esperança chama, a chama para acender a “pira”?



Esperança chama, a chama para  acender a “pira”?

O Brasil vive um novo momento, diferente, renovador e reacende a esperança de melhores dias. O povo nas ruas reivindicando pautas pertinentes ao bem estar coletivo faz-se, fortalecer o sentimento de patriotismo e, para ficar completo precisaria voltar procedimentos essenciais para tal vitalização. Nas escolas, outrora, os primeiros ensinamentos eram aprender o hino nacional brasileiro, cantá-lo enquanto se assistia o hasteamento da bandeira brasileira, para depois se adentrar as salas de aulas em fileiras respeitosas. Nesta época existia as disciplinas “Organização Social e Política Brasileira - O.S.P.B” , “Educação Moral e Cívica” e outros ensinamentos importantes para a construção dos cidadãos. Cadernos eram distribuídos gratuitamente com as letras dos hinos  nacional, bandeira, independência, etc. Para se mudar de fase, ou seja, para se passar do primário para o ginásio, era preciso prestar a “admissão” uma espécie de vestibular, necessário ter conteúdo para obter aprovação.Quem é deste tempo, sabe do que estou falando.
Estes movimentos nas ruas, faz-se crer a necessidade da volta desse sentimento patriótico e desses ensinamentos para se fortalecer a cidadania. Como se pode lutar por algo se não se tem conhecimento sobre ele. O conhecimento dar poder aqueles que o tem, talvez seja e é por isso que a população brasileira em sua maioria demora a reivindicar o direito de ter o que tem direito por não ter acesso o conhecimento que as daria a liberdade.
Saúde de qualidade, médicos contratados com salário digno, hospitais aparelhados com equipamentos modernos.  Educação de qualidade, professores e demais profissionais da educação bem remunerados, escolas aparelhadas com equipamentos modernos, (o modelo de ensino atual que consta na pauta das escolas em todo o território nacional, não contempla o verdadeiro aprendizado, força a aprovação do aluno, independente dele ter condições para a aprovação, o que se ver é a quantidade de alunos aprovados, aumentando o índice de estatísticas de crescimento de “alfabetizados” e consequentemente fazendo com que o estado tenha direito a verbas para a educação), o que se ver são cidadãos sem condições de prosperar em seus trabalhos. Segurança eficiente, policiais treinados e bem remunerados, equipamentos de qualidade para o bom desempenho destes profissionais. Treinamento especifico para a formação destes profissionais. Quem sabe a partir daí, não se tenha necessidade de construir tantos presídios, ou não?
A partir destes movimentos populares, nasceram com eles o despertar para uma série de mudanças urgentes e necessárias para o fortalecimento da verdadeira cidadania. Forçosamente o congresso nacional começou a repensar ao toque sob pressão, sobre a pauta de votações de matérias polemicas que sem os movimentos populares não chegariam ao conhecimento público. Visto a reação negativa da população sobre as ditas votações polemicas e a proximidade das eleições de 2014, tende aparentemente não questionar a opinião pública. Interesses abalados explicitamente, com suas estruturas inevitavelmente quebrantadas. Muitos deles não renovarão seus mandatos, é fato. A poeira estar por se espalhar ainda mais.
E se o voto não for mais obrigatório? E se for implantado o planejamento familiar? E se for implantado o sistema de transporte ferroviário como nos países do 1º mundo (“trem bala”) em todo país, passagens mais baratas, encurtando consideravelmente a distancia e aproximando a população como um todo? E se forem revistos os planejamentos dos investimentos do falido sistema de transporte rodoviário, modelo seguido dos EUA, punindo com o rigor da lei todos os envolvidos em desvio do dinheiro público?
Outro ponto a ser considerado importante. No judiciário os ministros do Supremo Tribunal Federal – STF, quando completam 70 anos de idade, automaticamente se aposentam. Não deveria ser assim também na carreira política? Enquanto vermos na televisão as mesmas figuras de sempre no congresso nacional, e outros tantos pelo país a fora, legislando em causa própria, decidindo através de conchavos o que somente lhos interessam,  responsáveis por tantos desmandos e atrasos de toda “ordem e progresso” em nosso país, como ficará a nossa esperança por um país melhor para a atual e futuras gerações? Em berço esplendido?
Ações democráticas urgentes a serem observadas:
01 – Extinção do voto obrigatório; 02 – Prisão imediata de todos os condenados do mensalão; 03 – Idade máxima para atuação dos políticos em todo o território nacional – 70 anos de idade; 04 - Exigência de comprovação de formação, inclusive técnica para ocupação de cargos políticos em todo o país; 05 – Exigência de comprovação de formação para candidatos a cargos eletivos em todo o país. 06 – Construção de hospitais modernos em todo país; 07 - Contratação de médicos brasileiros para todo o território nacional com salários dignos e condições de trabalho; 08 – Mudança no modelo de ensino vigente no ministério da educação; 09 – Lei da maioridade penal para menores infratores; 10 – Cumprimento da lei de piso salarial para os professores em todo o país; 11 – Implantação de transporte ferroviário de qualidade em todo o território nacional “trem bala” como os que funcionam nos países de primeiro mundo e construção de metrôs de qualidade em todas as capitais brasileiras; 12 – Implantação de cursos técnicos em todas as escolas públicas.
Um país sério, só começa a mudar de verdade quando o seu povo tiver consciência do seu papel e cobrar mais dos seus governantes. 2014 é ano eleitoral, eleições para presidente e vice-presidente da república, senadores, governadores, deputados federais e estaduais. Quem merece nos representar? Você lembra em quem votou nas últimas eleições?
O conhecimento dá poder as pessoas, o conhecimento ensina a se defender dos mal intencionadas, o conhecimento prepara cidadãos de verdade. Portanto, estude, busque o conhecimento, incentive os seus a descobrir esse caminho e assim,  juntos construiremos um país melhor para nós e para as novas gerações.
Paulo Lisboa
Comunicólogo – Publicidade e Propaganda e Radialista profissional

  

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